quinta-feira, 2 de julho de 2009

Empresa em Rede

Iniciaremos nossos comentários fazendo um breve relato e buscando na história do desenvolvimento da organização do trabalho algumas informações importantes sobre o assunto. Após a Segunda Revolução Industrial, com o capitalismo oligopolista, promoveu-se uma maior divisão do trabalho industrial. O taylorismo e o fordismo foram novas formas de organizar o trabalho, com objetivo de aumentar a produtividade. Frederick Taylor (1856-1915), mediante estudo dos trabalhadores de sua empresa, estabeleceu os movimentos de tempo médio para cada atividade. Já Henry Ford (1863-1947) criou a produção em série, através de linha de montagem ou linha de produção.
Com a terceira Revolução Industrial, o modelo foi substituído pelo pós-industrial. O avanço da robótica, e principalmente da informática, estabeleceram novos parâmetros de produção que, além de buscar maior produtividade, preocupa-se com a qualidade e rapidez. Trata-se do toyotismo, que é a expressão maior desta concepção de produção industrial, cuja intenção é o que descrevemos e ocorrem a partir disso, ou seja, uma mudança profunda na organização do trabalho com respostas imediatas as demandas que envolvem os processos produtivos.

Dentro da lógica das sociedades industriais, é fato que o avanço tecnológico é uma constante na vida humana, pois ao mesmo tempo em que cessa algumas atividades existentes, cria novas necessidades e novos serviços. Dentro desta premissa, vale observar que as formas de organizações de produção e de trabalho transformaram e a organização tem que se adequar às mudanças tecnológicas e econômicas para seguir em frente com seu negócio numa economia global. É certo dizer que: evolução na tecnologia é igual a novas profissões e também requer novas relações de trabalho.

Com o advento da globalização que só foi permitido com o avanço da tecnologia, reduziu as distâncias entre os países, continentes, empresas; ou seja, denota-se numa unicidade da geografia mundial. A tecnologia da informação e comunicação possibilitou um incremento dos fluxos de mercadorias e de investimentos como nunca visto, aproximando os mercados.
Vale ressaltar que analisando de forma prática, neste processo de globalização, a tecnologia possibilita a circulação, principalmente de capitais financeiros, em um simples toque digital. Daí que a empresa que detém estas tecnologias acaba transcendendo os limites dos Estados nacionais. Isto é um engano, pois o Estado cria as condições para o desenvolvimento ou estancamento econômico, criando leis e as sanções para provável descumprimento delas.